Muitas transportadoras já entenderam que concentrar esforços para evitar problemas é muito mais eficiente do que consertá-los. Muitos riscos em logística são, infelizmente, inevitáveis, e envolvem aspectos internos e externos.
Acidentes nas vias e a crescente violência nas estradas do País — causas de roubos, assaltos e perda de cargas — são exemplos concretos de situações com as quais uma empresa transportadora precisa lidar.
Diante desse cenário, ser proativo e encontrar meios de reforçar a segurança são as melhores atitudes para conseguir reduzir custos, oferecer um serviço superior e ter lucratividade.
Por ser tão importante para a saúde do negócio, a gestão de risco merece toda a sua atenção. Continue lendo e confira, a seguir, com ideias e iniciativas para fazê-la corretamente.
Um programa de gerenciamento de risco em transporte é um conjunto de práticas adotadas por uma empresa como forma de minimizar prejuízos, ameaças e danos que possam afetar as operações logísticas e não proporcionar uma entrega de qualidade para o cliente.
Quem trabalha com transporte de cargas sabe que há diversos riscos envolvidos na operação logística
O roubo de carga gera um rombo financeiro grande nas transportadoras do Brasil, o que é um caso preocupante. Afinal, essa prática pode elevar de forma considerável o preço das mercadorias transportadas.
Outro risco é a possível indenização, muitas vezes bem alta, que deve ser paga pela transportadora que entrega as cargas com algum tipo de dano, ou que deixa de entregar o item devido a extravios.
A lei brasileira que versa sobre a regulamentação do transporte de carga é muito complexa. Isso significa que existem grandes chances da aplicação de multas quando o responsável pelo processo não entende sobre o assunto ou se encontra desatualizado.
Além disso, a falta de documentos obrigatórios durante o trajeto, como o CIOT, pode gerar a aplicação de multas, que podem chegar a uma média de R$550,00. Outro fator que incorre em multa é a falta de dados obrigatórios no Conhecimento de Transporte (CT-e) e a falta de cadastro dos veículos no RNTRC, com multas de R$1.500,00.
Diante de todas as obrigações que uma transportadora precisa cumprir, o gerenciamento de risco pode parecer mais uma exigência a ser cumprida, mas é importante lembrar que
Confira abaixo as etapas que configuram a aplicação do gerenciamento de risco
O processo de gerenciamento de risco no transporte de cargas começa com a contratação de uma Gerenciadora de Riscos
Para que seja realizado um bom gerenciamento de risco, é necessário conhecer a fundo a operação e reconhecer as falhas. Com base na análise destas falhas é possível identificar o que está causando mais problemas dentro da operação, depois disso, são mapeadas as ações preventivas para que estes problemas não voltem a aparecer.
O plano de gerenciamento de risco reúne as principais práticas que serão adotadas pelas empresas transportadoras para diminuir os riscos.
É comum que a exigência do gerenciamento de risco seja uma exigência da seguradora, neste caso, ela mesma pode elaborar este planejamento.
Se você deseja aprender mais sobre o gerenciamento de risco, assista o vídeo abaixo:
De acordo com as necessidades das empresas são verificadas as ferramentas necessárias para melhorar o gerenciamento de risco da operação logística. Confira abaixo as principais:
É uma verificação para saber se o motorista tem um bom histórico. São analisados pontos como multas, acidentes, antecedentes criminais e tempo de experiência. O objetivo é escolher motoristas mais confiáveis e cuidadosos.
Consiste em usar tecnologia (como GPS) para acompanhar o caminhão em tempo real. Com isso, é possível saber onde o veículo está, se desviou da rota ou ficou parado por muito tempo, ajudando a prevenir roubos.
É o planejamento do melhor caminho para o caminhão seguir. Isso evita áreas perigosas, reduz tempo de viagem, economiza combustível e diminui os riscos na estrada.
Monitora o tempo de direção e as pausas do motorista, garantindo que ele não dirija por longos períodos sem descanso. Isso ajuda a evitar acidentes causados por cansaço.
São dispositivos escondidos em meio à carga (como GPS ou sensores) usados para rastrear e recuperar a carga em caso de roubo. Funcionam como uma “armadilha” para os ladrões.
É quando um carro com seguranças armados acompanha o caminhão durante o trajeto, especialmente em trechos perigosos ou com cargas de alto valor. Isso inibe assaltos e dá mais segurança ao transporte.
A integração do Bsoft TMS com a Buonny, uma das principais gerenciadoras de risco do país, oferece mais segurança e agilidade para as operações de transporte. Com os sistemas conectados, o processo de averbação, liberação de viagens e controle de riscos se torna automático, reduzindo erros, evitando atrasos e garantindo mais eficiência na gestão logística.
Ficou interessado? Acesse nosso site e confira mais detalhes.